Fala-se de dias e dias que escorrem ... sem um filho que partiu! Fala-se à toa ... e escreve-se, sempre, para silenciar a saudade ou as lágrimas. À toa ...
18 maio 2008
Uma folha de trevo
Ainda tenho, bem guardada, uma folha de trevo, daquelas que dizem que dão sorte.
Alguém ma deu, algures e num tempo indefinido.
Sei que a guardei.
A folhinha cá anda; o teu quarto está vazio...
Nunca mais
Caminharás nos caminhos naturais.
Nunca mais te poderás sentir
Invulnerável, real e densa -
Para sempre está perdido
O que mais do que tudo procuraste
A plenitude de cada presença.
E será sempre o mesmo sonho, a mesma ausência.
Sophia de Mello Breyner Andresen
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