"Tudo se comprime num verso obscuro e intocável.
Julgo perder-me num meandro de luzes e sombras, de estrelas e pântanos, profetas e deuses.
Julgo perder-me num meandro de luzes e sombras, de estrelas e pântanos, profetas e deuses.
Tarda-me a achar o caminho dos caminhos."
António Quadros
Olá, caros ouvintes, o programa de hoje é dedicado a um pianista que foi um dos músicos mais importantes do movimento cool.
No início da sua carreira, Brubeck obteve óptimas criticas ao seu desempenho mas logo depois de ter alcançado um enorme sucesso, com os seus primeiros discos, criticas tornaram-se todas bem negativas.
Diziam elas que Brubeck andava a estragar o Jazz tornando-o num folclore. A verdade é que Brubeck nunca deixou de tocar o seu jazz de sempre. O seu objectivo foi, isso sim, explorar novas formas e novos ritmos existentes.
O disco que, hoje, vamos ouvir é um dos mais importantes discos de jazz de todos os tempos. Chama-se Time Out e o tema é, o ainda mais famoso, “Take Five”.
Espero que gostem. Até logo que jazz...
David Sobral
5 comentários:
ACENO
A um aceno
Leva mais cinco
Estrelinhas
Em que me finto
Pântanos
Que eu não sinto
Em quadros desses profetas
No deus
Em que não minto
Sombras e luzes provectas
E pinto e pinto
Caminhos até ao quinto
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Abril de 2009
O Caminho faz-se caminhando.António
Faz-se Tarde
Que caminho é aquele que não sigo
de escuro obscuro ardiloso
cada curva é uma armadilha
de pássaros e de sonhos
desfeitos em carreiros
que os deuses não pisam
desconfiados
abismados
confundidos
a um passo das invisíveis estrelas
Manuela Baptista
Estoril, 8 de Abril de 2009
O Dia
Passa o dia contigo
Não deixes que te desviem
Um poema emerge tão jovem tão antigo
Que nem sabes desde quando em ti vivia
Sophia de Mello Breyner
1 beijo.
Nini
Obrigada Isabel, por tudo, muito especialmente pelo texto do david e pela música, por todo o conjunto do seu trabalho que partilha connosco.
Fique bem.
Beijinho grande.
Branca
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