19 outubro 2008

Saudade sem idade.



A saudade que sinto tem peso e densidade.
Não ocupa espaço, mas sinto-lhe a massa, volumosa de dor sem tamanho.
Não há um tempo próprio para esta saudade que se entranha, entranha.
E permanece intocável.
A mesma, mas maior, mais longa, mais próxima.
Não lhe distingo forma nem textura.
Todo o tempo indefinido é a sua duração.
Procuro o equilíbrio junto deste abismo sem nome, tão próximo, tão cá de dentro.
Permanece intocável... Invisível aos olhares que passam.
O meu destino está ligado ao teu.
Já sem idade.
Ainda sem sentido.

1 comentário:

Anónimo disse...

17 de Outubro de 2008,Porto

"Drumming toca Zeca Afonso"
Concerto de Homenagem a
David Sobral

"Foi bonita a tua festa,pá... fiquei contente..!"

Mereces tudo David, a sala cheia e os aplausos de pé de todos os que são teus colegas,conhecidos e amigos.
Dos que te amam sabes, melhor do que nós, o que sentimos por ti e como o orgulho imenso dá, por momentos, descanso à saudade da tua presença, lá atrás ao fundo da sala, na tua mesa de luz e som ... nas nossas vidas!

Beijinhos da tua tia Nini - para sempre.