Que mais posso fazer?
Não tenho consciência do meu "ser" actual.
Tal como o tempo, assim tenho os olhos secos ou molhados.
Já não me importa que me vejam chorar, numa esquina do supermercado, num banco do jardim da escola, num cantinho qualquer...
Não tenho explicações a dar.
Sou como estou.
Estar não é ser, por isso digo - sou como estou.
Mas posso ser diversa, de repente.
Não reajo.
Cansam-me os conselhos, cansam-me as previsões sábias de quem não é como eu estou; cansam-me as frases feitas para serem ditas a gente como eu que não é ou não está...; cansam-me as conversas destinadas a desviarem-me a atenção para outra coisa qualquer...
Sei das boas e amigas intenções. Mas cansam-me.
Não reajo.
Sei que seguirei em frente.
Vou carregar a saudade até ao fim...sei que é isso que farei.
Como, quando, até quando e se puder.
Passou quase um ano.
Para mim, não chegou a passar um dia.
Não tenho consciência do meu "ser" actual.
Tal como o tempo, assim tenho os olhos secos ou molhados.
Já não me importa que me vejam chorar, numa esquina do supermercado, num banco do jardim da escola, num cantinho qualquer...
Não tenho explicações a dar.
Sou como estou.
Estar não é ser, por isso digo - sou como estou.
Mas posso ser diversa, de repente.
Não reajo.
Cansam-me os conselhos, cansam-me as previsões sábias de quem não é como eu estou; cansam-me as frases feitas para serem ditas a gente como eu que não é ou não está...; cansam-me as conversas destinadas a desviarem-me a atenção para outra coisa qualquer...
Sei das boas e amigas intenções. Mas cansam-me.
Não reajo.
Sei que seguirei em frente.
Vou carregar a saudade até ao fim...sei que é isso que farei.
Como, quando, até quando e se puder.
Passou quase um ano.
Para mim, não chegou a passar um dia.
Davidocas
Entre nós nunca houve palavras não ditas, sentimentos escondidos ou pedidos adiados.
Como tu costumavas dizer "Correu tudo lindamente..."
Amei-te durante os 29 anos da tua vida e, como sabes, amar-te-ei para sempre porque tu és "Brutal" (à moda de Cascais).
"Juntos seremos muitos, seremos alguém..."
Um xi
da tua Nini
Primão
Porque é que nos deixaste? Achas que tens melhores coisas a fazer no céu?
Se Deus existe, gostava de saber porque nos levou a melhor pessoa deste mundo - boa, generosa, amiga, forte (muito forte) - és um exemplo para todos nós, sempre com um pensamento positivo e capaz de transmitir um sorriso a qualquer hora.
A casa está mais vazia sem ti, fazes falta, tanta falta!
És o meu grande Herói (um herói, ouviste David?), um lutador, capaz de enfrentar qualquer coisa.
Obrigada por teres esperado por mim (muito obrigada).
Continua a produzir os teus espectáculos, porque, quando eu aí chegar, quero ver luzes (muitas).
Isto não é um Adeus; apenas um Até já!
Longe da vista, mas perto do coração!
Um beijão da tua prima que te ama muito
Diana
Fica bem, Amigo
Alex
3 comentários:
Grande Diana!
A generosidade e a bondade parecem contagiar-se nesse clã!
Apesar da tristeza e da dor a tua maturidade e o teu coração esperançoso acendem qualquer luzeiro no céu ou na terra.
Cascais vai ter saudades tuas!
Manuela Baptista
Diana,
Tomo a liberdade de me dirigir a ti, agora que julgo, cimentei uma relação de amizade com tua mãe e com a tua tia Isabel.
Como julgo saberás, não conheci o teu primo, o primão David.
A ti conheço-te daquele comovedor jantar de homenagem a tua mãe onde ficaste sentada a meu lado, ao lado também de minha mulher a Manuela Baptista.
Gosto de te ver a falar de teu primo no presente como o escreves, da falta que ele te faz, do exemplo e do herói que para ti ele constitui, dos espectáculos que desejas que ele continue a produzir e nomeadamente para ti no até já que lhe diriges e que oxalá seja daqui a muito tempo, de como o trazes no coração gratificada e até sempre ...
Deixa-me apenas partilhar contigo esta reflexão a propósito de Deus em que acredito e invoco porque O trazes à baila a propósito da morte do teu querido primo:
Não é Deus que nos leva os entes mais queridos nem é Ele que desencadeia as mais inomináveis catástrofes a que assistimos quantas vezes impotentes, logo pela nossa natureza de mortais, limitados e expostos que somos.
Contar-te-ía, como uma história, assim:
Era uma vez uma espécie que destacando-se, pela sua atitude, das outras, sonhou em ser grande.
Magnífica!
Sonhou com tudo poder saber ...
Sonhou ser capaz de fazer o seu percurso sem recurso a um patrocínio, audaz e na posse de toda a sua autonomia.
Sonhou igualar-se aos deuses e a Deus revendo-se ou não neles!
E Deus, com toda a sua bonomia e paradoxal tristeza também, como um pai ou uma mãe que vêem partir autónomos os seus filhos entregues à sorte e ao destino, deixou que esse desafio prevalecesse, fora da sua alçada e como a lei das coisas, incontornável, irrecusável o dita.
Entregues à sorte e ao destino ficámos pois e antes que todas as luzes do espectáculo se voltassem, de novo, a acender!
Porque continuam sempre e cada vez mais, lá como aqui, a acender-se.
Um beijinho,
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Outubro de 2008
Há já algum tempo que não deixo um comentário... Tenho passado diariamente mas em silêncio... No meu silêncio, procuro deixar-lhe sempre o que acho que mais necessita: carinho e compreensão...
Um beijo muito terno
Continuo, sempre, por aqui
CA
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