Todas os dias, se vão soltando vidros do meu coração em pranto, tantas vezes partido, quantas remendado.
Todos os dias, os volto a colar, pacientemente, no lugar vazio.
Sem outro querer que não seja o de me acompanhar inteiro até àquela hora lusco-fusco que cega os olhos e em que as emoções se misturam numa teia indefinida.
Feita de sol poente e dor; de lua e sombria solidão.
Tecida de saudade.
Da tua sombra bondosa e delicada.
1 comentário:
Beijinho grande.
Ausente mas sempre presente.
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