10 fevereiro 2011

Escreve-me a Mariana Camargo, amiga antiga do David, num comentário do Facebook, que o meu filho lhe dizia "quero a minha mãe feliz, vê-la triste dói-me."

Sei e sempre soube desta sua dedicação à mãe. Deu-me tantas provas disso!! 
Ainda dá ... através dos amigos a quem falava da mãe.

Que sorte a minha, não era? 
Que sina triste a minha, não é?


Mar de mágoas sem marés
Onde não há sinal de qualquer porto.
De lés a lés o céu é cor de cinza
E o mundo desconforto
No quadrante deste mar, que vai rasgando,
No horizonte, sempre venta à minha frente,
Há um sonho agonizando
Lentamente, tristemente...
Mãos e braços, para quê?
E para quê, os meus cinco sentidos?
Se a gente não se abraça e não se vê,
Ambos perdidos.
Nau da vida que me leva
Naufragando em mar de treva,
Com meus sonhos de menina.
Triste sina!
Pelas rochas se quebrou
E se perdeu aonde leva este sonho
Depois ficou uma franja de espuma
A desfazer-se em bruma
No meu jeito de sorrir ficou vingada
A tristeza, de por ti, não ser mais nada
Meu senhor de todo o sempre,
Sendo tudo, não és nada!

1 comentário:

Olga Almeida disse...

Isabel,
Faça mais essa vontade do David. Ele merece!

Beijinho grande
Olga