07 janeiro 2015

Não resistir como forma de resistência!

É noite.
O consciente relaxou.
O subconsciente latente (ao longo do dia), em moto continuun, materializa-se.
Enfim.
Poderoso e nítido, instala-se no acordar, à hora do adormecer..
Penetro no limbo dos olhos abertos sob as pálpebras cerradas.
A consciência é leve, bloqueia o que interessa para aligeirar a passagem das horas.

Será que isto que digo ... tem sentido?

Neste limbo nocturno, o pensar rompe as algemas, liberta-se de mim.
Instala-se possante e olha-me de frente.
Penetra até ao osso, rói as entranhas.

Então ...

Só as palavras me libertam.
Preciso de escrever.
Escrever à toa, sem olhar para trás.
Esvaziar a mente das letras soltas que vão, inevitavelmente, juntar-se.
No teu nome.



Sem comentários: