Porque mal o dia acorda
Pressinto-te
Naquela espécie de abandono de mim
Que, em mim, se instala.
Fixo-me no olhar com que sorris
Da fotografia do passe-partout
Cansado das viagens em que sempre me acompanhas
Estendo a mão
Passeio-a pela tua face ...
Percorro com os dedos cada contorno
Do teu rosto jovem
Que jovem eras!
O olhar retrai-se.
Imobiliza-se na brancura da parede
Em busca de uma resposta que nunca virá.
1 comentário:
Gosto sempre destes versos de amor...
Há respostas que a vida nunca nos dará...
Um grande abraço Isabel, com carinho.
Beijos também.
Branca
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