Antes que a água que rebentou do meu chão
À l'envers
Molhe o tecto e leve, novamente,
O tu que me restou
O teu saber
As tuas luzes
Os teus sons de percussão
Ou a escuridão
Antes que se faça tarde
E a passividade me adormeça os sentidos
Ou a tua letra se descole em palavras soltas
Por entre fios líquidos
E os teus materiais de estudo de luz se diluam
No leito de água que brotou do chão
À l'envers
Antes que as cortinas se fechem
E tudo se encerre no passado
...
Sem comentários:
Enviar um comentário