Fala-se de dias e dias que escorrem ... sem um filho que partiu! Fala-se à toa ... e escreve-se, sempre, para silenciar a saudade ou as lágrimas. À toa ...
Isabel, terminei de ler o seu livro hoje. Quase de um fôlego. Revi-me nas suas palavras, nos seus sentimentos, nas suas acções e nos medos... Não sei como faz para continuar a viver. Eu também não sei como o faço. Mas vivo. Espero que consiga ir aquietando o seu coração para respirar melhor. A minha solidariedade com a sua perda. Cristina Barros
Tem razão quando pergunta "Como consegue viver?". Acho que tento não pensar que o meu filho não vai descer as escadas para vir ter connosco à mesa. Tento não pensar que não vejo o carro dele estacionado lá fora. Ou que ele sairá e levantará o braço de fora do vidro, para me dizer adeus, porque sabe que eu estarei na varanda, a vê-lo parir. Tal como faço com o meu filho mais velho, quando vem buscar o meu neto. Tento não pensar que ele não está para me falar das novas descobertas musicais que fez. Limito-me a viver ... como a Cristina faz. Um abraço. Espero poder "falar" consigo mais vezes. Isabel
3 comentários:
[serena chama da palavra, recolhida brasa]
um abraço,
Leonardo B.
Isabel,
terminei de ler o seu livro hoje. Quase de um fôlego. Revi-me nas suas palavras, nos seus sentimentos, nas suas acções e nos medos... Não sei como faz para continuar a viver. Eu também não sei como o faço. Mas vivo. Espero que consiga ir aquietando o seu coração para respirar melhor.
A minha solidariedade com a sua perda.
Cristina Barros
Querida Cristina
Tem razão quando pergunta "Como consegue viver?".
Acho que tento não pensar que o meu filho não vai descer as escadas para vir ter connosco à mesa.
Tento não pensar que não vejo o carro dele estacionado lá fora.
Ou que ele sairá e levantará o braço de fora do vidro, para me dizer adeus, porque sabe que eu estarei na varanda, a vê-lo parir.
Tal como faço com o meu filho mais velho, quando vem buscar o meu neto.
Tento não pensar que ele não está para me falar das novas descobertas musicais que fez.
Limito-me a viver ... como a Cristina faz.
Um abraço.
Espero poder "falar" consigo mais vezes.
Isabel
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