05 junho 2011

Ta petite flamme ...




Às vezes não tenho palavras.
Senão as que repito!
De saudades.
Mais saudades...
Da tua voz.
Do teu olhar.
Do teu contacto físico.
Às vezes, não há palavras ...
Para o que sinto em demasia.





3 comentários:

João A. Quadrado disse...

[serena chama da palavra, recolhida brasa]

um abraço,

Leonardo B.

Cristina disse...

Isabel,
terminei de ler o seu livro hoje. Quase de um fôlego. Revi-me nas suas palavras, nos seus sentimentos, nas suas acções e nos medos... Não sei como faz para continuar a viver. Eu também não sei como o faço. Mas vivo. Espero que consiga ir aquietando o seu coração para respirar melhor.
A minha solidariedade com a sua perda.
Cristina Barros

Isabel Venâncio disse...

Querida Cristina

Tem razão quando pergunta "Como consegue viver?".
Acho que tento não pensar que o meu filho não vai descer as escadas para vir ter connosco à mesa.
Tento não pensar que não vejo o carro dele estacionado lá fora.
Ou que ele sairá e levantará o braço de fora do vidro, para me dizer adeus, porque sabe que eu estarei na varanda, a vê-lo parir.
Tal como faço com o meu filho mais velho, quando vem buscar o meu neto.
Tento não pensar que ele não está para me falar das novas descobertas musicais que fez.
Limito-me a viver ... como a Cristina faz.
Um abraço.
Espero poder "falar" consigo mais vezes.
Isabel