É à noite
Quando o silêncio da penumbra se instala
Que acordo do sono
Ainda não iniciado
E me levanto súbita
E me aproximo da janela
Para te ver, David meu.
(Aproximaste-te, agora mesmo
Para velar o meu adormecer.)
Ou ver se te vejo
Do peitoril da janela, aberto para a noite
Onde a iluminação distante das ruas frias
Onde gemidos abafados das gaivotas, regressadas do mar
Ou bátegas de chuva, fustigadas de sul
...
Um céu fechado de nuvens de água pesada
Mas de ti ...
Nada
Apago a luz
Tu reaproximas-te, magicamente
Quando deslizo as pálpebras
Que encerram uma lágrima.
:-/
Sem comentários:
Enviar um comentário