tag:blogger.com,1999:blog-22062721.post1346201158276003639..comments2023-06-21T15:13:33.152+00:00Comments on CASA DA VENÂNCIA: 20 mesesIsabel Venânciohttp://www.blogger.com/profile/16449642425736844382noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-22062721.post-13827895578901655902009-06-23T13:46:40.179+00:002009-06-23T13:46:40.179+00:00Sim, minha amiga, temos os outros filhos, mas não ...Sim, minha amiga, temos os outros filhos, mas não temos aquele que já se foi e isso dói, dói muito. Chore sempre que tiver vontade de o fazer. Chorar faz bem. Nós é que sabemos como queremos viver o nosso luto. Quem não passou por lá não sabe de nada. Vinte meses foi ontem o caminho é longo e difícil.<br />Talvez a certeza de que o David continua a ser, nunca deixará de ser, a possa confortar um pouco.<br />Um grande beijinho, <br />Maria EmíliaMaria Emíliahttps://www.blogger.com/profile/10970563590835513052noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22062721.post-79077282604657073342009-06-22T21:16:25.424+00:002009-06-22T21:16:25.424+00:00A história triste de uma lágrima amarga
Era uma...A história triste de uma lágrima amarga <br /><br />Era uma vez uma lágrima amarga, pequena, redonda, brilhante. <br />Quando rolava, as outras lágrimas diziam:<br />-É linda esta lágrima, parece a pérola do colar de uma Princesa, pena ser tão amarga!<br />-É brilhante esta lágrima amarga, tem o reflexo do sol, tem a luz vibrante de uma estrela!<br />-Que pequenina esta amarguinha e como rola apesar de tudo!<br /><br />A pequena Lágrima fingia-se indiferente a estes comentários, agitava as suas moléculas de oxigénio e hidrogénio, os seus cristais de amargura, que por uma razão desconhecida haviam substituído o cloreto de sódio e dizia para consigo:<br />-O que eu queria mesmo era ser água de um rio, viajar cantando entre as margens, cair violentamente em cascatas, brincar com as trutas e os salmões, esconder-me no meio da terra fria e saltar por fim num oceano imenso! Seria então uma lágrima salgada como as outras!<br /><br />A Lágrima vivia escondida e triste sem coragem de se soltar, de cumprir o seu destino de lágrima amarga, mas um dia, as outras lágrimas cansadas de fazer sempre o seu trabalho e já um pouco gastas e sem força, exigiram a sua presença imediata!<br /><br />Relutante a pequena Lágrima soltou-se e devagarinho rolou por ali abaixo e gostou daquela vertigem de lágrimas soltas e salgadas, depois foi ficando para trás com saudades da sua casa protectora, atrasou o passo e de repente sentiu que uma mão delicada a segurava, a sentia e ouviu uma voz suave:<br />-Que lágrima doce! <br /><br />Ouviu também o som do mar, o marulhar das ondas, sentiu o cheiro a sargaço e a neblina da manhã e no fundo do seu coração, doce como o mel, a pequena Lágrima redonda e brilhante despiu a sua amargura e mergulhou em busca do sal que lhe faltava. <br /><br />Manuela Baptista<br />Estoril,22 de Junho 2009manuela baptistanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22062721.post-29904876324094363552009-06-22T14:35:16.384+00:002009-06-22T14:35:16.384+00:00E também nos vai tendo a nós, amigos virtuais da b...E também nos vai tendo a nós, amigos virtuais da blogosfera e que dariam tudo para lhe secar as lágrimas e apaziguar essa dor.<br />Um beijinho<br />MMAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22062721.post-87167233391917299082009-06-21T00:08:22.494+00:002009-06-21T00:08:22.494+00:00Este blogue também traduz um Mistério e o espírito...Este blogue também traduz um Mistério e o espírito do David ecoa por aqui...Antónionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22062721.post-82942233817180145472009-06-19T16:02:00.132+00:002009-06-19T16:02:00.132+00:00ESCOLA DA MINHA VIDA
Que poderiam dizer os me...ESCOLA DA MINHA VIDA<br /><br /><br />Que poderiam dizer os meus antigos professores que, olhando para mim constatassem que nunca fui capaz de terminar um curso e pesasse a curiosidade que até hoje não me abandonou, andei por alguns, música, psicologia e educação, nunca tive estabilidade profissional tão pouco e vou fazendo o que posso sem que, todavia, alguma vez tenha deixado de dizer o que entendesse dever ser dito e quantas vezes à custa do trabalho do momento ao qual nunca me verguei ...!<br /><br />Que terão dito professores, colegas e amigos!?<br /><br />Até que um dia comecei a escrever vencendo os meus próprios complexos e dando-me conta de que, provavelmente, não fosse o meu percurso heterodoxo e não escreveria assim como escrevo.<br /><br />E teria perdido, afinal, não só a visão que conservo como a minha capacidade de síntese!<br /><br /><br />Jaime Latino Ferreira<br />Estoril, 19 de Junho de 2009jaime latino ferreiranoreply@blogger.com