29 outubro 2012

Obrigada, querida Branca





Hoje, ofereceram-me um ramo de ternura.
As ondas levaram-te o cravo vermelho que a Branca deixou, para ti, no areal de Moledo.
A Branca nunca te encontrou.
Aqui.
A Branca nunca te conheceu.
Aqui.
No entanto, encontrou-te ...
No entanto, conhece-te ...
Através de mim.

"Mamã, vamos dançar?"

Aprendeu a apreciar a tua natureza doce e corajosa.
Que permanece nos corações que cativas ...
E vive no dorso das ondas.













1 comentário:

Branca disse...

Oh! Isabel, comoveu-me...eu apenas fiz o que há tanto tempo desejava fazer. Um dia hei-de voltar para o fazer sozinha, mais junto à rochinha, em recolhimento e em maré baixa. Vou voltar a passar mais por Moledo, depois do interregno de uns anitos.

O David conheço-o através de si, do site dele, de tudo o que nos transmite, da arte dele que já tive ocasião de apreciar, quer na construção de um espectáculo, quer naquela linda e original versão de Zeca Afonso e é como se ele ainda estivesse connosco, porque as pessoas não são só o invólucro físico, são muito mais e isso fica para sempre connosco. Sim, o David é para mim como se fosse um amigo, tem a idade do meu filho, andou por alguns dos sítios por onde os meus filhos andaram e os gostos e sentimentos são de certa forma parecidos, por isso não concordo quando me dizem mal das novas gerações, é porque não conhecem pessoas tão extraordinárias como o David.

Ah! mas pelo que tenho lido os seus netos continuam a saga, as conversas do mais velho são de uma inteligência e sabedoria ímpar para a idade, :)). O que eu me rio com as "saídas" fantásticas do Miguel!

Beijinhos
Branca