07 outubro 2011

"Eu não sei de mim. Não tenho nada, não sei se sinto, não sei se penso, não sei se vejo, não sei o caminho. Há um muro alto, parado à minha frente. Antes de dormir, encosto-me ao muro do terraço, a olhar para o vazio da noite que sinto dentro de mim." 
7 de Outubro 07, in Mamã, vamos dançar?





Como se o tempo curasse feridas destas!
Qualquer som mais teu, qualquer sensação de que vais descer a escada, a qualquer momento ... a reabre.
E a ferida vai ficando cada vez mais funda.
Quanto mais invisível aos olhos dos outros que seguiram em frente ... mais dolorosa se torna para mim.
Que vou devagarinho, ...
Tentando acompanhar os da frente, sem largar quem me ficou para trás.




5 comentários:

Maria da luz rocha disse...

Boa noite sou Maria daluz Rocha vi a sua entrevista e ajudoume muito pois perdi o meu filho no dia que ele fazia 18 anos num acidente de moto isto a 15 mes pois encontravame gravida apesar de tanta tristesa consegui levar a gravidez ate ao fim esta ser muito deficil aceitar o tiago era lindo alto louro e sempre alegre estudioso e trabalhador como passou pelo mesmo deve me entender a raiva que sinto a dor ,a saudade e imemsa a dias que ja nao me apetece viver mais a dias que pergunto se deus isiste onde estava naquele dia.Boa noite

Elisabete disse...

Olá, Dra. Isabel:
Respondi aos esclarecimentos que me prestou em Setembro sobre onde adquirir o livro "Mamã, vamos dançar?". Recorda-se?
A minha amiga (Maria da Luz) esteve aqui em casa (estava temporariamente sem internet em casa)e pediu-me para aceder novamente ao seu blogue. Hoje, sentia-se, particularmente, mais triste. Custa-me vê-la assim...
Custa-me ver qualquer mãe assim. Também sou mãe e as vossas histórias comovem-me muito.
Deixei-a a sós e ela enviou-lhe um comentário, que penso que já deve ter visto.
Decidi, então, acrescentar-lhe este, porque penso que faria muito bem à minha amiga conversar pessoalmente consigo. Será que tal é possível? Penso que mora em Gaia. Nós moramos em Arouca, não sei se conhece. Facilmente podemos nos deslocar à Gaia, se puder dispensar algum tempo para ela. Se tal fosse possível, poderia ser marcado um encontro num local público, como o Gaia Shopping, por exemplo. Se não for possível, compreendo.
Se entender não publicar este comentário e pretender responder por outro meio, deixo aqui o meu endereço de e-mail: esaelisabetealves@gmail.com.
Seja como for, espero, honestamente, que os vossos corações fiquem em paz.
Um abraço carinhoso,
Elisabete

Isabel Venâncio disse...

Elisabete e Maria da Luz

Existem certas coincidências (ou não) que me deixam pensativas. Perguntam-me se conheço Arouca!
Arouca é talvez o sítio onde fui mais feliz e do qual guardo as melhores recordações da minha adolescência.
Desde que o David morreu, tenho ido aí, sempre que posso. Vou visitar a minha amiga de infância Isabel Vasconcelos.
De facto, vivi em Arouca entre os 10 e os 15 anos. O meu pai era o chefe de finanças e a minha mãe era professora primária. Eu estudava no colégio de Santa Mafalda.
Todos temos um lugar "onde fomos felizes" - Arouca é esse meu lugar.
Quanto ao que a Elisabete me pede, claro que sim.
Só não posso ir aí porque tenho de ir buscar o meu neto à escola, mas podemos encontrar-nos aqui. No Gaiashoping ou no Corte Inglês, como quiserem.
Podem ligar-me para o 962601794, para combinarmos a hora.
Fico à espera.
Um abraço às duas.
Isabel

Maria da Luz disse...

Boa noite Isabel li o seu comentário, realmente à muitas conisidencias na, vida uma delas e que trabalho no colegio Santa Mafalda, realmente gostava de falar pessoalmente consigo e deixo o meu contacto: 965338485 e o imal: marialuzroclha@hotmail.com um abraço.Peço desculpa
de ontem não ter colocado a pontuação nas frases.Mas ontem não estava bem.

Elisabete disse...

Olá, Dra. Isabel!
Agradeço, desde já, a prontidão da sua resposta e a sua disponibilidade e amabilidade.
Ficamos (eu a minha amiga Maria da Luz)agradavelmente surpreendidas com o facto de conhecer tão bem Arouca. Como disse: há coincidências (ou não) que nos fazem pensar...
Conheço a sua amiga de infância, a Isabel Vasconcelos. Já agora, o meu marido é filho do Sr. Artur, da Foto Central. Talvez conheça.
Espero que se proporcione um encontro entre você e a Maria da Luz. Penso que terão muitas vivências para partilhar.
Quanto a mim, seria um prazer conhecê-la.
Quem sabe, num dia desses.

Um abraço carinhoso,
Elisabete