01 setembro 2011

De ti.

Gaia, Moledo, Gaia
Saudade, saudade, saudade
De ti, em Gaia
De ti, em Moledo
De ti, no mar.
No verde do monte.
De ti, em casa.
Durante a viagem.

Há fotografias tuas
Por todo o lado
Mas tu
Em parte nenhuma.

E eu sufoco
Quando os meus olhos trespassam o tempo futuro
E sabem que não te verão jamais.

As mãos tremem
Sabem que os nossos dedos
Agora
E doravante
Só se tocarão
num espelho de água.

Fazes-me falta, David!
Mas já o sabias ...
Antes.


2 comentários:

Unknown disse...

vou enviar um poema em memororia de david... espero que a faça amar ainda mais esse anjo que a vai acompanhar um beijo e abraço deste Amigo e ex- Aluno Morgado.

........x.......

Ancorei no teu porto
Onde as gaivotas se passeavam
Pelas suaves brumas da madrugada
Desejei-te ali
Esperei-te um tempo sem fim
Mas a tua presença foi uma miragem...•
Pescador dos meus sonhos
Por ti me perdi
Quando em ti entrei
Pela escotilha do encanto
No meu canto de sereia
Naquela noite fria
Ao luar de Janeiro•
Sete luas se passaram
E eu não te esqueci...
Vindo em busca de ti
Para aliviar o meu tormento•
E hoje... não te vi...•
O cansaço tomou conta de mim
Fiz da rocha a minha cama

Branca disse...

Mas, afinal o David está sempre aí consigo Isabel. Porventura nunca esteve tão interiorizado, nem tão presente em todos os silêncios, no mar, em Moledo, em Gaia, no seu respirar, em tudo o que observa...
Ele está sempre presente, diz-mo o meu coração de mãe e o facto de sentir que as pessoas que amamos se tornam mais presentes na ausência...e não podemos fugir a isso.
O importante é que as recordações sejam doces e boas e que eles estejam em paz e acredito que estão, dormem o sono dos justos.

Beijinhos
Branca