22 fevereiro 2011

À noite ...

[00063062a.gif]
Mlle Pogany. version I, 1913 (after a marble of 1912)
The Museum of Modern Art, New York City
 





















Poderia viver mil vidas
normais
em que ficasses tu
aqui
(como devia acontecer)
depois de eu me ir ...

Ainda assim,
não passaria este sufoco
com que me deito e
adormeço,
com medo,
sempre o mesmo medo
de te perder ...

noite
após noite
após noite ...

4 comentários:

Branca disse...

Querida Isabel,

Sempre temos esse medo, as mães sempre têm essse medo, mas os filhos desde que nascem ficam eternamente colados em nós, mesmo que longe.
Hoje estive consigo toda a manhã, pensei em si, sentada ao fundo do corredor do 4º andar do edifício Neo-Clássico, nos exames de Gastroenterologia, junto da Medicina C e pensei será esta a Medicia a que a Isabel se referiu há dias?
Se é estivemos por ali diáriamente com intervalo de poucos meses.
Às vezes voltamos para alguns exames, para travar avanços e evitar regressos.

Sempre que voltar pensarei no David.

Beijos para si.
Branca

Silenciosamente ouvindo... disse...

Minha amiga, foi bom ter um comentário seu no meu blogue.
Desejo que esteja o melhor possível.
Sabe tenho um blogue recente
http://sinfoniaesol.wordpress.com
dá-me permissão para inserir o post
que está neste momento no seu blog
com o poema? Obviamente, que com os
devidos créditos.Basta deixar um
comentário.
Beijinho
Irene

Isabel Venâncio disse...

Olá, Irene

Claro que sim; pode usar tudo o que quiser.
Vou visitar o seu novo blog.

Um abraço

Silenciosamente ouvindo... disse...

Fiquei muito comovida com o seu
comentário no meu sinfoniaesol.
E pelo poema que deixou dos seus
2 alunos.
Isabel, se a minha amizade lhe for
boa, pode contar com ela. Tenho
tanto respeito por si.
Gostaria tanto de a ajudar a superar todos os muitos momentos
difíceis que por si passam...
Sou apenas uma pessoa, não tenho
capacidades especiais, mas gostaria
de contribuir para melhorar o seu
bem estar, dentro das minhas limitações. Um grande beijinho
e obrigada por se ter registado
no meu intemporal-pippas e ter
ido ao sinfoniaesol.
Beijinhos
Irene